quinta-feira, 17 de abril de 2008

Soneto Fenistil

Creio que este foi o único soneto que alguma vez escrevi. Como estamos numa maré de sonetos e de lírica Camoneana, arrisco.







Soneto Fenistil

Poesia é sarna que arde sem se ver
ferida que comicha e não se sente
a praga maldita daquela gente
para quem não basta sobreviver

É um querer mais do que bem querer
é andar sozinho por entre a gente
é nunca contentar-se de contente
é cuidar que se ganha em se perder

Fenistil!, grita o político veemente
Fenistil!, agora e em toda a parte
Fenistil!, gratuito p’ra toda a gente

Fenistil!, apoia o crítico de Arte
Fenistil!, já! imediatamente!
Fenistil!, morre o comissário de enfarte

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