Eu cantarei de amor tão docemente
A meiguice refugiada sobre
Narizes húmidos e inconscientes,
Dos que “sentem só o que sentem”.
Na soma da conta que algum deus fez
Se acomodam cada um num meu canto,
A irrequietude abraçando os meus pés
E a altivez repartida pelos braços:
A rainha dos telhados do bairro,
O amigo de sempre e de todos
E a nuvem com patas de algodão.
E porque não hei de cantar de amor
Aqueles três que no final do dia
Me aconchegam sem nada pedir?
A meiguice refugiada sobre
Narizes húmidos e inconscientes,
Dos que “sentem só o que sentem”.
Na soma da conta que algum deus fez
Se acomodam cada um num meu canto,
A irrequietude abraçando os meus pés
E a altivez repartida pelos braços:
A rainha dos telhados do bairro,
O amigo de sempre e de todos
E a nuvem com patas de algodão.
E porque não hei de cantar de amor
Aqueles três que no final do dia
Me aconchegam sem nada pedir?
Rita Himmel
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