domingo, 11 de maio de 2008

Ser

Porque foi breve e insuficiente.
Porque só se declarou desconhecimento, e vontade do contrário.
Porque tudo está para saber.

À Ana Luísa Amaral, musa.
A todos, formidáveis desconhecidos, agregados numa interrogação lírica. Humana.

Extracto de uma crónica do Miguel Esteves Cardoso "A única natureza é a humana":


(...)"A ignorância humana é certamente mais nefasta que a consciência limitada dos outros animais ou a inconsciência dos outros seres vivos – mas a capacidade humana de se ultrapassar é também a grande esperança. No dia em que se consiga fazer a síntese da religião e da filosofia, praticamente aplicável, como há tantos séculos se vem tentando fazer, o Mundo poderá ser mais do que é.
O erro é abdicar do estudo, do pensamento, da devoção – o maior perigo é a facilidade. E a natureza é a coisa mais fácil e enganadora de todas. A única natureza é a humana."

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