quarta-feira, 30 de abril de 2008

Fluídos

Eu cantarei de amor tão docemente
Durante um momento fugaz e ardente
No ar ausente pairas incendiado,
Beijo, trémula latejando fado

Eu gritarei de amor tão loucamente
Quando te encontre em meu leito candente
Olhar febril recorre veemente
As tuas mãos em mim suavemente

Sinto o teu odor no peito trespassando
Os teus cabelos em mim sussurrando
Amor, com os teus sons inesperados

Relincham fluídos varando ocasos
Exaltando das profundezas, ondas
Batem convalescentes e redondas.

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