I am what is around me.
Women understand this.
One is not duchess
A hundred yards from a carriage.
These, then are portraits:
A black vestibule;
A high bed sheltered by curtains.
These are merely instances
Wallace Stevens, “Theory”
Muito boa tarde!
“Cá estamos nós outra vez, / (…) em frente do público da poesia”, como diria Nanni Ballestrini! Um belo poema, chamado “Pequeno louvor do público da poesia” (se quiserem, encontram em http://www1.ci.uc.pt/poetas/poemas/nanni.htm)
Desculpem tanto silêncio, mas estive sem acesso à Internet desde Quinta-feira, cheguei no Sábado e ontem dei aulas todo o dia… Só agora tive um bocadinho para vir aqui, a este nosso site (ou sítio, como agora se diz) fantástico.
Tenho uma má notícia: a Ana Paula Tavares está doente, cheia de febre, e não pode vir amanhã. O Pedro Tamen, em contrapartida, está confirmadíssimo para dia 7 De Maio e, como já vos tinha dito, a Maria Teresa Horta vem à FLUP no dia 23, também de Maio. Amanhã digo que poemas gostava que lessem do Tamen (melhor, já posso ir dizendo: são os que estão num site que ele agora tem, que se chama
http://www.arscives.com/pedrotamen
O TPC, para responder à pergunta da Marlene, é assim: escrever várias frases a partir desse mote. Por exemplo:
“Se o melhor dos mundos possíveis fosse realidade, eu nasceria já a escrever sonetos que fossem perfeitos”, ou
“Se o melhor dos mundos possíveis fosse realidade, eu transformava tudo o que é soneto em verso livre”, ou
“Se o melhor dos mundos possíveis fosse realidade, Shakespeare escrevia a pé coxinho em vez de pé jâmbico”...
Brinco, claro, mas, mais uma vez, este exercício tem como objectivo o desbloqueamento :) :) Era engraçado se as frases estivessem todas relacionadas com poesia (e não se produzissem coisas do tipo “Se o melhor dos mundos possíveis fosse realidade, toda a gente vivia em paz”).
Amanhã, estaremos só connosco. E falaremos dos poemas que escreveram, de poesia – e escrever-se-ão poemas também.
P.S. Recordam-se da sugestão do Renato de que lêssemos (analisássemos) um poema? Ninguém disse o que achava…
terça-feira, 29 de abril de 2008
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